tag:blogger.com,1999:blog-45524103983968512472024-03-13T02:55:19.026+00:00MADEIRAUMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-67945511277368101682010-04-25T22:00:00.000+01:002010-04-25T22:00:00.827+01:00UMAR acontece<div align="justify">A UMAR Madeira estará amanhã, 26 de Abril, na Escola Jaime Moniz, na conferência "O 25 de Abril e as Mulheres- a Evolução dos Direitos" proferida pela dirigente da UMAR Nacional, Manuela Tavares.</div><div align="justify">Esta conferência acontece no âmbito do programa de uma Área de Projecto de 12.º ano de uma das turmas do referido estabelecimento de ensino e terá lugar pelas 9:45, na sala 215. </div><div align="justify"> </div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-68875320547927625202010-04-25T16:56:00.003+01:002010-04-25T17:05:33.410+01:00Homenagem às Mulheres de Abril - Conceição Pereira<p align="center">O almoço foi pretexto para homenagearmos a umarista madeirense Conceição Pereira.<br />A Conceição está na UMAR desde o seu início - 1976 - e foi incansável, durante mais de duas décadas, na sua dinamização na RAM. A Conceição é da UMAR, mas precisa de mais tempo para sim. Deixa um bom legado, na medida em que a UMAR Madeira está viva. E hoje, prestou homenagem ao trabalho dela na UMAR. Aqui fica um apontamento...</p><p align="center"></p><p align="center"><object height="300" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3_hBdXrcAxc&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x402061&color2=0x9461ca&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/3_hBdXrcAxc&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x402061&color2=0x9461ca&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="300"></embed></object></p><p align="center">Para memória futura.</p><p align="center"></p>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-74189848581633055892010-04-25T00:06:00.002+01:002010-04-25T00:06:00.756+01:00E já é Abril de novo - as nossas Mulheres (dentro de casa)<p align="center">Mariazinha fui, em Marta me tornei<br />Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei </p><p align="center">Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos<br />Meteste as minhas mãos à obra<br />E encontraste momentos de sobra<br />Para evitar que o meu corpo pensasse na vida<br /><br />Teus olhos fechados, mudos e cansados<br />Não viam se verso, se prosa<br />O meu suor era o teu mar de rosas<br />Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti<br /><br />Mariazinha fui, em Marta me tornei<br /><strong>Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei </strong></p><p align="center"><strong><br /><object height="26" width="300"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eWY1l5Y5ykQ&hl=pt_PT&fs=1&color1=0x402061&color2=0x9461ca"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/eWY1l5Y5ykQ&hl=pt_PT&fs=1&color1=0x402061&color2=0x9461ca" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="300" height="26"></embed></object><br /></strong><br />Pegas-me na mão e falas do patrão<br />Que te paga um salário de fome<br />O teu patrão que te rouba o que come<br />Falas contigo sozinho para desabafar<br /><br />Meus olhos cansados abrem-se espantados<br />Prá vida de que me falavas<br />Pra combater contra os donos de escravas<br />Meus olhos verdes<br />Que te vão falar e que tu vais ouvir<br /><br />Mariazinha fui, em Marta me tornei<br /><strong>Sei aquilo que fui e que jamais serei.</strong></p>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-48392460267547520292010-04-24T12:47:00.002+01:002010-04-24T13:39:41.586+01:00E já é Abril de novo - as nossas Mulheres<div align="justify"></div><div align="justify">A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta promove amanhã um almoço de homenagem às <em>Mulheres de Abril</em>, no âmbito do 36.º aniversário desta data que abriu portas à emancipação da Mulher Portuguesa.</div><div align="justify">Esta homenagem conta com a presença da dirigente da UMAR Nacional, <strong>Manuela Tavares</strong>, investigadora na área dos Estudos sobre as Mulheres. </div><div align="justify">O referido evento terá lugar pelas 12horas e 15 minutos, no restaurante Cidade Velha, junto ao Forte de S. Tiago. </div><div align="justify"> </div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-69001016164697881982010-03-08T00:05:00.003+00:002010-03-08T09:37:40.832+00:008 de Março de 2010 - Centenário da Comemoração do Dia Internacional da Mulher<p class="MsoNormal"><span style="font-family:arial;">Importa evocar, a génese do dia que amanhã se assinala: em oito de março de 1857, um grupo de operárias fez greve e enfrentou os patrões e a polícia em Nova Iorque em prol de menos horas de trabalho e remunerações mais justas. <?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:arial;">Em 1910, durante o II Congresso Internacional das Mulheres Socialistas que teve lugar em Copenhaga, na Dinamarca, esta data foi definida como o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. A proposta partiu de Clara Zetkin, responsável pela organização do trabalho de mulheres da social-democracia alemã e editora do jornal de mulheres do partido, Igualdade, que defendia ser necessário estabelecer um dia como referência mundial de luta para as mulheres na medida em era preciso lutar por reivindicações fundamentais tais como a redução da jornada, o voto feminino etc.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:arial;">À altura, </span><span style="font-family:arial;">Lena Lewis, uma das principais representantes do movimento feminista norte-americano, declarou que não era uma época para celebrar nada, mas um dia para antecipar as lutas que viriam <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:arial;">É exactamente isto – e apenas isto - o que se evoca todos os 8 de Março desde então, que perfaz amanhã um século. Há exactamente <b>100 anos</b> (tantos quantos a nossa República) que Março simboliza a força da Mulher enquanto trabalhadora que luta pelos seus direitos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Calibri;font-size:12;"><span style="font-family:arial;font-size:100%;">E não, não está tudo feito; este dia assinala o que foi, o que é e o que ainda está por vir no que à mulher diz respeito.</span> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Calibri;">Continuamos a ser um País em que a remuneração é muitas vezes diferenciada em função do género; continuamos num País que, na dispensa de trabalhadores/as, as primeiras a sair são as mulheres. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Calibri;">Somos um País que continua a fintar os direitos das Mães – e já agora – dos pais trabalhadores, em nome de uma economia que economiza cada vez mais as nossas gentes. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Calibri;">Somos um País em que a violência doméstica tem um peso esmagador, com resultados muitas vezes irreversíveis e em que a violência no namoro acontece com cada vez maior persistência. E portanto, cá em casa não está tudo bem e é preciso que tomemos consciência de que o cruzar de braços – o cultivo da esfera do feminino sossegadinha – é perigosa. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family:Calibri;">Em 2008, na comunicação que apresentamos no Congresso Feminista, na Gulbenkian, em Lisboa, deixamos claro que consideramos que a pobreza, seja qual for a sua manifestação, constitui um oceano que aparta e aprisiona a mulher numa espécie de dupla insularidade. Hoje, desde 20 de Fevereiro, que consideramos que a situação da mulher madeirense se agravou. Alguns postos de trabalho estão em risco; a pobreza financeira, muitas das vezes envergonhada, traduziu-se em habitações precárias que desapareceram e afectaram – não só as nossas mulheres, como os nossos homens, idosos/as e crianças. Acresce o facto de que por força de novas dinâmicas relacionais, hoje temos muitas famílias monoparentais, em que as mulheres constituem o pilar emocional e económico dessas famílias. Assim, a UMAR apela especial atenção das autoridades face aos problemas que enunciamos.<o:p></o:p></span></p><span style="font-family:Calibri;">Este ano, a UMAR-Madeira tinha agendado um almoço comemorativo, com a presença de Manuela Tavares, investigadora na área de género e associada histórica da UMAR. Face à tragédia do passado dia 20 de fevereiro, é hora de de trabalho, de reerguer a cidade e canalizar os esforços de todos e todas. A UMAR entende que o almoço comemorativo sobre o que significa o percurso da mulher trabalhadora num contexto de insularidade – e reforçamos que algumas dessas características mais negativas se acentuaram nos últimos dias – esse almoço comemorativo foi reagendado para 25 de Abril, data também essa emblemática para todas e cada uma de nós. Primeiro, unir esforços para garantir que as nossas mulheres não sejam mais prejudicadas do que já foram; depois então, evocaremos o que tem sido isso de ser mulher ao longo dos últimos dois séculos. Desde já estão convidadas e convidados para nessa data se juntarem a nós.<br /><br />As/os interessadas/os podem inscrever-se na caixa de comentários deste blog ou enviar a declaração de interesse para umarmadeira@gmail.com.<br /><br /></span>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-57534716731712515932009-12-01T14:24:00.000+00:002009-12-01T14:24:00.381+00:00Filhas de Uma Deusa Menor - Dia Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SxRonMfLlyI/AAAAAAAAAFA/nQShu3apB14/s1600/diane_arbus+-+Jewish+giant+at+home+with+is+parents+in+the+bronx+-+1970.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 383px; height: 383px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SxRonMfLlyI/AAAAAAAAAFA/nQShu3apB14/s400/diane_arbus+-+Jewish+giant+at+home+with+is+parents+in+the+bronx+-+1970.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410064074955003682" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Fotografia da autoria de Diane Arbus</span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">O 25 de Novembro - Dia para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres é uma data muito ambivalente; se por um lado, por dois segundos os média lhe dedicam alguma atenção - mas muito pouca reflexão - a verdade é que com ele podemos atestar o estado de coisas.<br />Não é pouco comum que a secundar as notícias que a UMAR avança nesta data fruto do trabalho do OMA - Observatório de Mulheres Assassinadas - se encontre a expressão de tudo o que esta data representa e não quereria representar: basta atentar na urba de indignados (por norma homens) que ao invés de reflectirem sobre um País (e não só) onde a violência entre casais é comum e conduz muitas vezes à morte de um dos elementos ( endo que o elemento feminino geralmente é o elo mais fraco) opta muitas das vezes por se insurgir sobre a especificidade deste género de notícia; é possível ler , no que a comentários diz respeito, comparações com as mortes nas estradas lamentando que aí ninguém contabilize as mortes em termos de género. Comentários destes reflectem nada mais do que uma das razões de fundo para exista este tipo de crime. Porque o preconceito de género é sempre desvalorizado como se filhas de uma deusa menor se tratassem as visadas, nunca é tempo para reflectir estas questões. Vimos a mesma tipologia de argumentos aquando da IVG, ou aquando das quotas, e porque não, recuemos um pouco mais, aquando da luta com o salazarismo, aquando dos tempos imediatamente a seguir à conquista da democracia. Nunca é tempo de tratar das questões que dizem respeito directamente às mulheres, nunca é tempo de serem pensadas ou recompensadas por uma organização política, social, cultural e religiosa que ainda assenta sob princípios patriarcais.<br /><br />Este ano foram assassinadas 27 mulheres sob a mão do seu companheiro ou ex-companheiro. O número decresceu, face ao resultado do ano anterior. Contudo, não é particularmente tranquilizador, quando se regista uma acentuada subida de casos em faixas etárias cada vez mais novas. Com isto se pode depreender que o velho chavão de que a violência singra maioritariamente nos casais mais idosos, gentes de outros tempos e outra educação é, na verdade, uma falácia.<br />Serve tudo o que anteriormente foi dito para reafirmar a triste necessidade da existência da sinalização de dias pela erradicação da violência contra as mulheres; é urgente que estas questões comecem a ser tratadas com a gravidade que lhes é inerente. Não nos percebam mal; não confundimos Violência contra as Mulheres com Violência Doméstica; o primeiro vai para além da violência doméstica e o segundo não se esgota na figura feminina. Mas certo é que a sua maior expressão continua a ser contra a mulher. Portanto, por enquanto, um conceito não dispensa, infelizmente, o outro.<br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-55020112382458763522009-12-01T08:57:00.000+00:002009-12-01T08:57:00.261+00:00Campanha "Eu não sou cúmplice."<div style="text-align: justify;">A RAM participou na campanha da UMAR nacional com cerca de 37 subscritores, num universo de 1453 assinaturas. A UMAR Madeira agradece às pessoas que aderiram e deram o nome por um compromisso pessoal contra a violência. Queremos crer que são muitos/as mais.<br />Por isso, após este balanço ao fim de um ano, lembramos que a campanha ainda aceita subscrições.<br /><br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-16517735074510601792009-12-01T00:54:00.002+00:002009-12-01T00:57:19.573+00:00AFASTE-SE O AGRESSOR!<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5CUTILIZ%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CUsers%5CUTILIZ%7E1%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" 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Muitas páginas foram escritas (e algumas muito bem escritas) mas o que ninguém consegue propor são medidas concretas para acabar com este estado de coisas, sobretudo como manter o agressor afastado da vítima.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">Tenho defendido desde há muito tempo, e sei que a minha posição não tem muitos adeptos/as, que quem devia ser afastado da residência comum devia ser o agressor. Nunca me pareceu bem que quem é maltratado é que tenha que fugir e quem agride continue bem instalado na conforto do lar, dando-se muitas vezes ao luxo de fazer chantagem sobre a vítima, sabendo que ela não tem recursos para se governar sozinha.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">Nunca consegui entender como é que a lei que considera correctamente, que o exercício de violência doméstica seja considerado um crime público, permita que seja a vítima que tenha que fazer prova da agressão, desde que o agressor não seja apanhado em flagrante delito. Gostava que me explicassem como pode ser apanhado em flagrante delito alguém que passa anos a exercer violência psicológica, e mesmo sexual, alguém que agride pela calada, que dorme com armas debaixo da almofada, que perante estranhos e familiares até é um sedutor para disfarçar muito bem os seus instintos de agressor.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">Quantas vezes culpamos a mulher por dizer mal do companheiro que nos parece “tão boa pessoa” sem sequer imaginarmos o que se passa no seio familiar. Quantas vezes é mais fácil nos rendermos à sedução do agressor do que defender a vítima. É mais fácil e é mais cómodo e lá cumprimos o ditado “entre marido e mulher ninguém meta a colher”. Já disse em anteriores escritos, por mim, vou meter sempre a colher, porque esse é o meu dever cívico, e por isso mesmo, considero que é urgente alterar a lei, para permitir a saída do agressor da casa comum e proteger a vítima, e muitas vezes os filhos comuns, que acabam por ser também atingidos por esta tragédia.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">As casas de abrigo tiveram o seu papel, e têm, enquanto não existirem medidas mais radicais quanto aos agressores. O que é fundamental é dizer a quem errou, “agredistes tens que sair, procura outro lugar para viveres”, porque aqui fica a mulher e os filhos enquanto te mantiveres um agressor. É uma posição radical? Claro que é. Mas não é mais justa? Claro que é. É preciso tomar outras medidas complementares para manter o agressor afastado da casa. Avisos do Tribunal, pulseira electrónica, dias de detenção, tudo vale, mas para quem cometeu o erro e não para quem é que foi vítima desse erro.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">Não posso tolerar a ideia da vítima é que tem que se esconder, é que tem que fugir, é que tem que apresentar queixa com testemunhas, é que tem que se deslocar à polícia, mesmo quando esta é chamada e o agressor esconde-se para não ser apanhado em flagrante delito. Isto está tudo errado porque a vítima muitas vezes sente uma vergonha e um medo tão grandes que prefere fugir e desaparecer a ter que enfrentar estranhos.<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; font-family: arial;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 115%;">Sei que algumas pessoas vão dizer que isto é muito difícil de executar, que isto obriga a uma mudança de mentalidades, blá, blá,blá. etc... Confesso que já estou farta de ouvir sempre os mesmos argumentos e até ler sempre a mesma coisa, sem que haja a coragem de se ir mais além, para realmente ajudar quem precisa de ajuda, e não deixar a rir quem comete o mesmo erro, durante anos seguidos, muitas vezes com o silêncio cúmplice da própria lei e da sociedade em geral.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: arial;">Guida Vieira, artigo publicado no DN Madeira</span></span>
<br /><span style="line-height: 115%;font-size:14;" ><o:p></o:p></span></p> UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-48484740737828375022009-09-23T20:08:00.002+01:002009-09-24T22:38:05.754+01:00Manifesto Feminista - à atenção dos vários quadrantes políticos insulareso longo dos últimos meses, a UMAR reuniu pelo País fora, tomando o pulso às preocupações das mulheres e homens deste Pais. O resultado desses encontros, com mulheres e homens anónimos, associadas da UMAR, simpatizantes, organizações várias que acederam participar na iniciativa, está traduzido no Manifesto Feminista, lançado com o objectivo de confrontar os Partidos Políticos que se propõem a decidir sobre o País. Aqui está o resultado desse trabalho, que elegeu dez áreas fundamentais para esta reflexão:<br /><div style="text-align: justify;">1 - Violência de Género e nas relações de intimidade.<br /></div><div style="text-align: justify;">2 - Mulheres, trabalho e poder.<br /></div><div style="text-align: justify;">3 - Educação e formação.<br /></div><div style="text-align: justify;">4 - Mulheres imigrantes.<br /></div><div style="text-align: justify;">5 - Mutilação genital feminina e outras práticas tradicionais.<br /></div><div style="text-align: justify;">6 - Direitos sociais para quem presta serviços sexuais.<br /></div><div style="text-align: justify;">7 - Tráfico de mulheres - tráfico de seres humanos.<br /></div><div style="text-align: justify;">8 - Saúde e direitos sexuais e reprodutivos.<br /></div><div style="text-align: justify;">9 - Direitos LGBT.<br /></div><div style="text-align: justify;">10 - Participação política.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>São 87, as medidas resultantes destas áreas fundamentais e podem ser <a href="http://www.umarfeminismos.org/documentostemp/manifestofinal2.PDF">lidas aqui </a>(com a devida vénia ao blog <a href="http://ruadopatrocinio.wordpress.com/">Rua do Patrocínio</a>) .<br /><br /><span style="font-size:x-small;">* citação de Florence Thomas e que inaugura o Manifesto. </span>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-13028941284036067402009-05-27T20:30:00.003+01:002009-05-27T20:41:56.334+01:00Formas de estar (é preciso movimentar)<div style="text-align: justify;">Impressiona, ler a <a href="http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1245421">notícia avançada pelo DN</a> sobre o relatório que a UMAR entregou hoje no Ministério da Administração Interna. 41 mulheres assassinadas em função do que inicialmente foi um relacionamento amoroso. Problema de cada um/uma? Problema de todas/os nós, que perpetuamos valores e comportamentos. A conscientização social para esta problemática é urgente, para que não continuemos a conviver pacificamente com situações de violência que culminam, muitas vezes, com resultados trágicos. E acima de tudo, não permitamos que minorizem os dados, que desculpabilizem os actos e que nos digam que este não é uma questão resultante de preconceitos e discriminações de género.<br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-11906351814884181752009-05-13T22:56:00.000+01:002009-05-13T22:58:33.881+01:00Não estaremos, mas é como se estivéssemos<div class="gmail_quote"> <div class="gmail_quote"> <div class="gmail_quote" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">CONTRA AS VELHAS/NOVAS INQUISIÇÕES</span></b></div> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">PELO DIREITO A UMA VIDA COM DIREITOS</span></b></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></b></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">15 Maio | 19h | Largo S. Domingos </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">(junto ao Teatro Nacional D. Maria II)</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;">Um conjunto de associações portuguesas, brasileiras e espanholas desenvolvem, no dia 15 de Maio, uma intervenção artística pelos direitos sexuais e reprodutivos.</span></p> <div class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;">Com o lema “Contras as Velhas/Novas Inquisições”, um grupo de actores e actrizes vão representar um auto de fé da inquisição, chamando a atenção para as semelhanças que as perseguições antigas<span> </span>têm com as condenações actuais. </span></div><p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;" align="center"><span style="font-size:180%;"><b><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Manifesto</span></b></span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Pois é! Umas vezes vêm de botas cardadas... outras com pezinhos de lã.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Batem com a mão no peito, fazem rezas, conferências, juntam assinaturas, lançam folhetos, dogmas, as suas certezas, as suas velhas teorias. Chegam a pôr bombas e a assassinar quem pratica o aborto de forma legal e segura.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque não toleram o direito à escolha, à liberdade e à auto-determinação, são contra o direito ao aborto;</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque negam a pluralidade de modelos familiares e só querem uma família patriarcal;</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque vivem mal com o(s) corpo(s), o(s) prazer(es), a(s) sexualidade(s). </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque ainda recusam o direito à contracepção, ao preservativo, promovendo única e exclusivamente a abstinência. </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque temem que os/as jovens usufruam do direito a uma Educação Sexual sem tabus; porque têm medo da liberdade e da vontade das pessoas sobre os seus corpos, movem campanhas contra o direito à informação sobre aspectos fundamentais da vida dos seres humanos.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">O Mundo mudou... Portugal também. </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">...mas há quem queira olhar para a vida, para as mulheres e para a sociedade, como se estas tivessem parado no tempo. Velhos inquisidores ainda cá estão – hoje com vestes mais modernas, mas com pensamentos muito antigos. Os autos de fé que faziam, e onde expunham e castigavam as mulheres que não se comportavam segundo os cânones (mulher submissa, irmã obediente, filha virtuosa), são hoje poderosas campanhas em que se procura perseguir e culpabilizar a sociedade – apresentando bafientas teorias e dogmas como sendo os “valores” de que a sociedade carece. </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">As cidadãs e cidadãos, assim como colectivos e associações promotoras desta iniciativa, reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo aprofundamento e alargamento de direitos para todos e todas; reafirmam que continuam e continuarão a lutar pelo progresso das mulheres e dos homens que chegaram a este século assumindo o caminho feito como um dado adquirido de que não abrem mão. A vida é para ser vivida com felicidade, direitos, em plenitude e não como um calvário ou um sofrimento, regimentada por velhas regras que alguns grupos nos querem impor.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque não queremos mais homofobia nem transfobia neste país.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque recusamos qualquer forma de discriminação em função da orientação sexual e das identidades de género(s).</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque não podemos aceitar que se estigmatizem as pessoas seropositivas.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Porque nos negamos a viver numa sociedade patriarcal em que as mulheres são menorizadas. </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Lutaremos sempre por Direitos Civis e por Direitos Sexuais e Reprodutivos, para todos e todas, em plena igualdade. Exprimimos a nossa solidariedade com todas as pessoas que noutros países – e em particular o Estado Espanhol e Brasil - lutam pelo direito a interromper uma gravidez por decisão da mulher.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Os “novos” autos de fé e as perseguições são sempre momentos de retrocesso e de vergonha que deviam, há muito, fazer parte de um passado enterrado.</span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family:Calibri;font-size:100%;"> </span></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><b><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:Calibri;">Associações Subscritoras</span></span></b></p> <p class="gmail_quote" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">Associação Olho Vivo | Associação Positivo | Católicas pelo Direito de Decidir/Brasil | Clube Safo - Associação de Defesa dos Direitos das Lésbicas | Colectivo Feminista | Comuna – Teatro de Pesquisa | Karnart C.P.O.O.A. | GAT - Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA | Gatos que Ladram | Médicos Pela Escolha | Não Te Prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais | NOSOTRAS NO NOS RESIGNAMOS | Panteras Rosa – Frente de Combate à LésBiGayTransFobia | poly_portugal | Ponto Bi | Rede Portuguesa de Jovens para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens | SERES.VIH.SIDA | SOLIM – Associação para a defesa dos direitos imigrantes | SOS Racismo | UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta</span></p> </div></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-31878884535257966962009-05-05T20:20:00.001+01:002009-05-05T20:21:58.630+01:00Percursos<div style="text-align: justify;">A exposição mudou-se para os Prazeres, e está agora <a href="http://www.jardimatlantico.com/por/index.asp">neste magnífico sítio</a>. É visitar... e aproveitar para tomar um chá, comer uma deliciosa tarte de nata, ou um bolo de chocolate, ou até mesmo experimentar o <a href="http://www.jardimatlantico.com/por/camino.asp">caminho dos pés descalços</a>.</div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-23417384916977206822009-04-26T01:02:00.001+01:002009-04-26T01:03:49.655+01:00Exposição patente até 30 de Abril no Madeira Shopping<div style="text-align: center;"><object width="400" height="300"> <param name="flashvars" value="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2F37765853%40N02%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2F37765853%40N02%2F&user_id=37765853@N02&jump_to="></param> <param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=70933"></param> <param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=70933" allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2F37765853%40N02%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2F37765853%40N02%2F&user_id=37765853@N02&jump_to=" width="400" height="300"></embed></object></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-63075489651377077832009-04-25T20:11:00.009+01:002009-04-25T22:38:49.471+01:00As fotografias vencedoras de As Mulheres da Nossa Região<div style="text-align: justify;">O concurso de fotografia AS MULHERES DA NOSSA REGIÃO chegou ao hoje ao fim (??). A exposição de algumas das fotografias a concurso está patente no Madeira Shopping até dia 30 de Abril. Depois, viajará até à galeria do Hotel Jardim do Atlântico, na Calheta.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Na Fnac, procedemos à divulgação dos vencedores escolhidos pelo nosso júri que se norteou pelos critérios definidos: criatividade e originalidade aliados à temática proposta.<br />Cá ficam as fotografias vencedoras:<br /></div><br /><div style="text-align: center;">1.º Prémio:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfOB-XL476I/AAAAAAAAAE4/9V35shqm2iA/s1600-h/Valoriza-me.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfOB-XL476I/AAAAAAAAAE4/9V35shqm2iA/s400/Valoriza-me.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328745692485185442" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >Valoriza-me</span><br />da autoria de <span style="font-weight: bold;">Pedro Miguel Correia Gomes da Costa</span><br /><br /><br />2.º Prémio:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfN-hHAWy3I/AAAAAAAAAEg/juXownoSlfg/s1600-h/02_equidade.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 286px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfN-hHAWy3I/AAAAAAAAAEg/juXownoSlfg/s400/02_equidade.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328741891390753650" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >Equidade</span><br />da autoria de <span style="font-weight: bold;">Nuno José Correia Góis</span><br /><br /><br />3.º Prémio:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfOBGOgldrI/AAAAAAAAAEo/0x68I3G8IAM/s1600-h/P%27ra+Casa+N%C3%A3o+Pesa.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 268px; height: 400px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfOBGOgldrI/AAAAAAAAAEo/0x68I3G8IAM/s400/P%27ra+Casa+N%C3%A3o+Pesa.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328744728083396274" border="0" /></a><span style="font-size:180%;"><span style="font-weight: bold;">P'ra Casa Não Pesa</span></span><br />da autoria de <span style="font-weight: bold;">Maria Teresa de Sá Pereira da Silva</span><br /><br /><br /><br /><br />Menção Honrosa:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfN9HRj8l5I/AAAAAAAAAEY/FjLppWCFNtk/s1600-h/1_Thoughts.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SfN9HRj8l5I/AAAAAAAAAEY/FjLppWCFNtk/s400/1_Thoughts.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328740348036159378" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-size:180%;" >Thoughts</span><br />da autoria de STAO - Serviço Técnico de Actividades Ocupacionais – <span style="font-weight: bold;">Centro de Actividades Ocupacionais de St.º António</span><span style="text-decoration: underline;"><br /></span><br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-76021759694639144792009-03-08T21:25:00.002+00:002009-03-08T22:27:46.675+00:00Concurso de Fotografia: As Mulheres da Nossa Região - Regulamento e ficha de inscrição<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5jYziVxI/AAAAAAAAADg/01YO-Kc3Ag0/s1600-h/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 272px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5jYziVxI/AAAAAAAAADg/01YO-Kc3Ag0/s400/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310933140693473042" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5aXS2PzI/AAAAAAAAADY/cXwgGaea_Wg/s1600-h/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 343px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5aXS2PzI/AAAAAAAAADY/cXwgGaea_Wg/s400/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310932985669107506" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5SMy_miI/AAAAAAAAADQ/Xxar7bCH8Wk/s1600-h/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-3.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 272px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SbQ5SMy_miI/AAAAAAAAADQ/Xxar7bCH8Wk/s400/Regulamento+Fotografia+AS+MULHERES+DA+MINHA+TERRA-3.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5310932845412194850" border="0" /></a><span style="text-decoration: underline;">clicar em cima das imagens<br /><br /><br /></span><span style="text-decoration: underline;"></span></div><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=4552410398396851247&postID=7602175969463914479#" onclick="togglePostOptions(); return false"></a>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-7577921834920823942009-03-08T14:04:00.000+00:002009-03-08T14:19:54.827+00:00Dia Internacional da Mulher - Concurso de fotografia "As Mulheres da Nossa Região"<div style="text-align: justify;">Um dia que tem na génese o apelo à reflexão sobre o que significa ser Mulher - sobre o que fomos, como somos e principalmente como queremos projectarmo-nos futuramente, banalizou-se e tornou-se em mais um dia a vazio. Os múltiplos jantares, flores, espectáculos de strip-tease que se anunciam por todo o lado apenas nos afastam do que interessa realmente ao sinalizarmos 8 de Março: um espaço de reflexão colectiva, um espaço de abertura ao debate e ao pensamento sobre a Mulher.<br /><br />A sinalizar este dia, a UMAR Madeira lança uma proposta a todas/os/as madeirenses: um concurso de fotografia subordinado ao tema <span style="font-weight: bold;">"As Mulheres da Nossa Região"</span>. Através de um movimento aparentemente contrário - a fotografia é por excelência a arte do instantâneo - propõe esse mesmo movimento instantâneo como veículo de reflexão sobre as imagens multifacetadas das mulheres madeirenses.<br /><br /><div style="text-align: justify;">O tema do concurso não é inocente; partiu-se do título da obra de Maria Lamas, As Mulheres do Meu País, obra que resultou das viagens desta célebre jornalista enquanto presidente do <span style="font-weight: bold;">Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas</span>, e que retrata as mulheres portuguesas da primeira metade do século XX. <br /></div><br /><p class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Symbol;"><span style=""><br /></span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p> </div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-58028318562521303462009-03-08T14:01:00.000+00:002009-03-08T14:43:02.200+00:00Os interessados podem concorrer com cinco trabalhos. A entrega pode ser feita:<br /><ul><li>Em mão - aos balcões da FNAC Madeira, com ficha de inscrição devidamente preenchida;</li><li>Via e-mail - para umarmadeira@gmail.com.</li></ul>A data limite de envio das fotografias a concurso é a de 10 de Abril de 2009.<br />Os resultados serão divulgados a 25 de Abril de 2009, no Fórum FNAC.UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-11421156578986859482009-03-08T14:00:00.000+00:002009-03-08T14:24:37.108+00:00Objectivos do ConcursoCom o Concurso "As Mulheres da Minha Região", pretende-se olhares múltiplos sobre as mulheres da nossa Ilha e, simultaneamente:
<br /><ul><li>Promover a participação da população em actividades relacionadas com a igualdade de oportunidades, a situação e a evolução da condição da mulher na sociedade madeirense;</li><li>Estimular a reflexão e a aprendizagem acerca da igualdade e da diversidade nas suas múltiplas dimensões;</li><li>Sensibilizar para a importância de uma sociedade justa e igualitária e para atitudes individuais e colectivas isentas de preconceitos e discriminação de qualquer tipo.
<br /></li></ul><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> 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/></div><br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-35499354474495283972009-01-23T17:53:00.000+00:002009-01-26T13:06:25.124+00:00UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL<a href="http://1.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SXoIEDlEI-I/AAAAAAAAACA/GEhMPheNmFs/s1600-h/H6SX5CAKMF2O2CAFOXLGWCABDGB1RCAD1TPO5CAQBIKY6CA94QO4GCA2L9IDCCAQJSI6BCA1WJ5MQCADI600NCABWEWO5CAY270XKCAX03HKVCAWD4RC8CA2MWAZSCAV7MIU1CAIYMV9SCA1Q5SI6.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5294553177700705250" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 102px; CURSOR: hand; HEIGHT: 124px" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SXoIEDlEI-I/AAAAAAAAACA/GEhMPheNmFs/s320/H6SX5CAKMF2O2CAFOXLGWCABDGB1RCAD1TPO5CAQBIKY6CA94QO4GCA2L9IDCCAQJSI6BCA1WJ5MQCADI600NCABWEWO5CAY270XKCAX03HKVCAWD4RC8CA2MWAZSCAV7MIU1CAIYMV9SCA1Q5SI6.jpg" border="0" /></a><br /><div>Ainda é longa a distância a percorrer para alterarmos os comportamentos vergonhosos que resultaram em quase meia centena de mulheres assassinadas pelos companheiros em 2008.</div><div><br />A legislação não resolve tudo, pois nesta situação muito há de mentalidade retrógrada e machista. A violência doméstica está de tal forma enraizada na sociedade, que não é numa geração de políticas e de legislação em favor de quem está mais desprotegido que se muda o mundo.</div><div><br />Muito já evoluímos. Hoje, é generalizada a condenação moral quando o crime é consumado, quando uma mulher é assassinada. No entanto, o crime público, como hoje é considerada qualquer forma de violência doméstica, umas bofetadas, repetidas ou não, continuam a ter alguma complacência por parte das pessoas.</div><div><br />Em nosso entender, esta situação também se deve ao facto de a legislação actual só ser realmente punitiva para o agressor quando este é apanhado em «flagrante delito». Bem, como não há um polícia em cada casa, e na maior parte das vezes o agressor está sozinho com a vítima, é obvio que a esmagadora maioria das situações de violência sobre as mulheres são silenciadas pela dificuldade de fazer prova e acabam por ficar sem punição.</div><div><br />Mas, há agora uma luz ao fundo do túnel. Foi com muito agrado que tomamos conhecimento de uma Proposta de Lei que estabelece o regime jurídico aplicável à prevenção da violência doméstica e à protecção e assistência das suas vítimas.</div><div><br />Podemos ler no <a href="http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Conselho_de_Ministros/Comunicados_e_Conferencias_de_Imprensa/20090115.htm">comunicado do Conselho de Ministros de 15 de Janeiro de 2009</a> alguns pontos que representam mudanças significativas em relação à legislação actual:</div><div><br /><em>Estabelece-se, pela primeira vez, a configuração do «estatuto de vítima» no âmbito da violência doméstica, que consagra um quadro normativo de direitos e deveres, não apenas no âmbito judicial, mas, também, fruto do reconhecimento da necessidade de uma resposta integrada, no contexto laboral, social e de acesso aos cuidados de saúde de forma adequada.</em></div><em><div><br />Prevê-se, à luz das mesmas finalidades de protecção da vítima, a possibilidade de recurso a meios técnicos de controlo à distância, com vista ao cumprimento das medidas judiciais aplicadas ao arguido ou ao condenado e acolhe-se, ainda, de forma inovatória, a possibilidade de protecção da vítima com recurso a meios técnicos de teleassistência.</div><div><br />Consagram-se várias respostas na vertente jurídico-penal, dirigidas à protecção integral da vítima, avultando a consagração da natureza urgente dos processos relativos à violência doméstica, bem como a apreciação do pedido de apoio judiciário, a criação de medidas urgentes de protecção, aplicáveis nas 48 horas subsequentes à notícia do crime. </div><div><br />A par da natureza prioritária conferida à investigação relativa aos crimes de violência doméstica, desenha-se um regime específico para a detenção fora de flagrante delito, opção que encontra arrimo inequívoco nas necessidades de protecção da vítima de violência doméstica.</div><div><br /></em></div>Aguardemos para pela discussão na Assembleia da República e pela alteração de uma lei há muito a precisar de reforma!UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-28321042026169727212009-01-07T11:55:00.000+00:002009-01-07T12:15:48.043+00:00Contas de Ano Velho - ainda a violência doméstica<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SWSc5hF8NvI/AAAAAAAAAB4/4iean1B_kg8/s1600-h/eye.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 286px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_b3QwTqVr8Z0/SWSc5hF8NvI/AAAAAAAAAB4/4iean1B_kg8/s320/eye.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5288524374389569266" border="0" /></a>Em Novembro, eram 42. Finda o ano e, por entre copos a tilintar e vivas ao novo que se aproxima, deitam-se novas contas à vida - ou melhor, à morte: em 2008, morreram 45 mulheres, assassinadas pelos seus companheiros.<br /><div style="text-align: justify;">Em princípio, uma nova proposta de lei estará em discussão ainda no final deste primeiro mês de 2009 - para que os resultados do ano anterior não se repitam. Das medidas enunciadas, saudamos a possibilidade de detenção do agressor sem ser em flagrante delito. Mas que dizer da utilização da pulseira electrónica, mas só se o agressor concordar com o seu uso? É que sendo o objectivo garantir o afastamento do mesmo em relação à vítima e partindo do princípio que a maioria quer exactamente o oposto, parece-me que a maioria recusará a medida. A não ser que a alternativa seja a permanência numa instituição prisional. Mas durante quanto tempo?<br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-66081494349934552152008-12-16T19:50:00.000+00:002008-12-16T20:00:33.152+00:00Um em cada quatro jovens vítima de violência no namoroRAPAZES CHEGAM A DAR SOVAS, MURROS E PONTAPÉS. MAS RAPARIGAS TAMBÉM AGRIDEM. MUITOS CONSIDERAM QUE RELAÇÕES FORÇADAS ENTRE NAMORADOS NÃO SÃO VIOLAÇÃO<br /><br />25 por cento dos jovens dos 15 aos 25 anos já foram vítimas de violência do namorado ou namorada, revela uma série de estudos de uma equipa de psicólogas da Universidade do Minho, citados pelo Diário de Notícias. Os estudos mostram que a violência nas relações amorosas nos jovens atinge níveis preocupantes e idênticos aos verificados entre os adultos.<br /><br />Segundo a pesquisa, as novas gerações começam a agredir-se cada vez mais cedo e chegam a tolerar a violência sexual, por considerarem que «relações sexuais forçadas não são o mesmo que violação, nem sequer são crime», a coordenadora do projecto, Carla Machado.<br /><br />No âmbito do estudo sobre «violência física e psicológica em namoro heterossexual», que faz parte de uma investigação sobre «violência nas relações de intimidade», foram inquiridos 4730 jovens dos ensinos secundário, profissional e universitário, e que abandonaram a escolaridade. 25 por cento disseram que foram vítimas, pelo menos uma vez, de um comportamento abusivo da parte do companheiro ou companheira. (...)<br /><div align="right">in, IOL Diário</div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-69492922966653080182008-11-25T11:17:00.000+00:002008-11-26T11:46:46.485+00:00Dia Internacional Pela Eliminação da Violência Contra a Mulher<div align="justify">Objectivos da Conferência:<br />· Divulgar os Dados do Observatório de Mulheres Assassinadas;<br />· Anunciar a criação de um observatório regional de mulheres assassinadas;<br />· Apelar/Desafiar à participação na campanha “EU NÃO SOU CUMPLICE”<br /><br />1.º) Os Dados do Observatório de Mulheres Assassinadas:<br />Últimos 3 anos – Mulheres vítimas de violência de género nas relações de intimidade (crimes perpetrados pelos maridos/companheiros, namorados, ex-maridos, ex-companheiros e ex-namorados:</div><div align="justify"><br />2004 – 42 mulheres<br />2005 – 36 mulheres<br />2006 – 37 mulheres<br />2007 - 24 mulheres (sendo três vítimas associadas)<br /><br /><strong>2008 (Janeiro a 10 de Novembro)</strong> – 43 mulheres. 5 vítimas associadas.<br />A maior parte das vítimas tinha entre 24 a 35 anos de idade.<br />Tentativas de homicídio – 64<br />Vítimas associadas - 18<br /><br />De assinalar que os dados relativos ao presente ano ultrapassam os piores dados desde que o Observatório está no activo (desde 2004): 2004 – altura em que foram 42 as mulheres que perderam a vida.<br /><br /><br />De registar que 6 destas mortes aconteceram nos Açores.<br />E em relação à Madeira?<br /><br />2.º) A UMAR Madeira propõe-se, em 2009, associar-se ao Observatório de Mulheres Assassinadas, fazendo idêntico trabalho em relação à nossa Ilha.<br />Pretendemos fazer o levantamento anual deste tipo de situações que ainda grassam numa organização social que não pode permitir este género de violência que ocorre geralmente entre portas.<br />Hoje falamos de mortes. De mulheres que em situações extremas acabam por sucumbir em função de um relacionamento que se diz amoroso.<br />Muitas dessas mulheres, sofreram abusos contínuos ao longo dos meses, ao longo dos anos. Não esqueçamos que a faixa etária que mais denúncias faz em relação a casos de violência doméstica ronda os 50 anos – e os maus tratos, obviamente, não começam então.<br /><br />3.º É neste âmbito, com a consciência que a violência nas relações de intimidade é mais comum do que esperamos/desejamos/afirmamos, a UMAR lança hoje um desafio aos homens madeirenses: que se associem à campanha de âmbito nacional “EU NÃO SOU CÚMPLICE” que consiste num apelo aos homens pelo comprometimento na luta contra a violência sobre as mulheres.<br />Como associar-se à campanha?<br />Através da assinatura da Petição Online: <a href="http://www.petitiononline.com/UMAR/petition.html">aqui</a> ou no link que está na barra lateral.<br /><br />Pedimos aos nossos signatários que registem também no blog a sua participação na campanha, a fim de aferirmos, no final do ano (tempo que durará), o número de homens que se associa a alternativas e respostas não violentas.<br /><br /></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4552410398396851247.post-9675030779556982412008-11-20T13:39:00.000+00:002008-11-20T14:02:45.177+00:00A UMAR é uma associação:<div align="justify">Que vive intensamente as grandes causas da luta das mulheres</div><div align="justify">Que incentiva e promove a participação de mais mulheres</div><div align="justify">Que se reclama de um feminismo que impulsione a consciência activa das mulheres</div><div align="justify">Que diz Sim às mulheres que a ela recorrem, que aspiram a romper amarras, a ter direito à sua realização pessoal, profissional e social</div><div align="justify">Que diz Sim à igualdade de direitos e à participação paritária das mulheres em todas as esferas de decisão"</div><div align="right"><br /><span style="font-size:85%;">- Excerto do programa da UMAR -</span></div>UMAR Madeirahttp://www.blogger.com/profile/00164616160392856249noreply@blogger.com0